O Palácio Nacional de Mafra, também conhecido como Palácio-Convento de Mafra e Real Edifício de Mafra, é um monumental palácio-mosteiro barroco e neoclássico localizado em Mafra, Portugal, a cerca de 28 quilômetros de Lisboa. Foi construído por ordem do Rei João V e é considerado o monumento barroco mais importante de Portugal. O complexo inclui um Palácio Real, uma basílica, um convento franciscano e uma importante biblioteca, além de uma reserva de caça, a Tapada Nacional de Mafra. O palácio foi proclamado Patrimônio Mundial da UNESCO em 2019.
A construção do Palácio de Mafra começou em 1711 para cumprir um voto do rei pela concepção de um herdeiro. O palácio não foi ocupado permanentemente pela realeza, que o considerava sombrio, mas era um destino popular para caçadas na Tapada Nacional de Mafra. Durante a regência do Príncipe João, o palácio foi habitado por um ano inteiro em 1807.
O palácio é notável por sua arquitetura monumental e pela qualidade dos materiais utilizados. A basílica possui seis órgãos históricos e dois carrilhões com um total de 114 sinos, os maiores do mundo. A biblioteca, com mais de 36 mil volumes, é uma das maiores do século XVIII. O convento abrigava cerca de 300 frades franciscanos em longos corredores em vários andares. Entre 1771 e 1791, o mosteiro foi ocupado pelos Eremitas Agostinianos de São Agostinho.
O Palácio de Mafra é um testemunho da opulência da corte de João V e é um marco definidor da era barroca portuguesa. Sua grandiosidade e importância histórica o tornam um dos principais pontos turísticos de Portugal.
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